Ainda que se repita o óbvio, desmancha-se, por si só, qualquer murmúrio irresponsável e desinformado, quase sempre escondido no anonimato, sobre o correto funcionamento da urna eletrônica. No entanto, contra fatos evidentes não há argumentos que os contrariem.

Foi nessa perspectiva que, durante a coletiva de domingo, às 15h30, o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Gilmar Mendes, manifestou-se sobre a importância do procedimento de Votação Paralela para demonstração da confiabilidade da urna eletrônica. Pontuou o ministro:

“Gostaria de chamar a atenção dos senhores para aquilo que está acontecendo aqui ao lado. Trata-se da votação paralela, que é a auditagem das nossas urnas. Nesse momento, em que se lamenta esses episódios tristes que ocorrem na Venezuela, inclusive com possíveis fraudes nas eleições, os senhores veem a confiabilidade do nosso modelo, que é constantemente submetido à checagem, à auditagem e à verificação.

O tema ‘fraude nas urnas’ é muito recorrente, suscetível a distorções por lendas urbanas e isso passa a ser verbalizado de forma muito intensa, especialmente nos tempos da internet. Sobre isso, ressaltou o ministro:

“Há pouco, visitamos o auditório do Tribunal, local em que ocorre a Votação Paralela. Em oportunidades como essa, sempre chamo a atenção para que não alimentemos essas lendas urbanas sobre a possibilidade de manipulação da urna eletrônica”.

O objetivo principal do sistema é que seja comprovada a coincidência entre os resultados obtidos nos boletins de urna e os dos relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação paralela e entre as cédulas da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e o registro digital dos votos apurados.